• setembro 10, 2024

    [PUBLICAÇÕES] Boletim OPSA – n. 2 abr./jun. 2024

    Está disponível a nova edição do Boletim OPSA, que inclui:

    • Editorial “Golpismos no contexto da crise climática”, por Diogo Ives e Marília Closs

    • Artigo “A quartelada de Zúñiga, o futuro da Bolívia e lições para a América Latina”, por Clayton M. Cunha Filho

    • Artigo “A presidência de Eduardo Bolsonaro na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional: os acordos estratégicos Brasil-Israel e os jogos de dois níveis”, por Tadeu Morato Maciel e Enzo Mello Barroso Menucci

    • Artigo “A relação entre Paraguai e Brasil diante da renegociação do Anexo C do Tratado de Itaipu”, por Stephanie Braun Clemente

    • Artigo “Os desafios do presidente colombiano na condução da política
      externa para o clima” por Isabella Pereira

    Sessão especial Projeto “Governança Pan-Amazônica, Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Sustentável”:

    • Monitor da Governança Pan-Amazônica: Abril de 2024
    • Monitor da Governança Pan-Amazônica: Maio de 2024
    • Monitor da Governança Pan-Amazônica: Junho de 2024

    Acesse a edição completa aqui.

     

  • agosto 22, 2024

    [PUBLICAÇÕES] Conjuntura Latitude Sul – Julho/2024

    Está disponível a edição de julho de 2024 do Conjuntura Latitude Sul!
     
    O Conjuntura Latitude Sul é uma publicação mensal voltada ao acompanhamento das notícias relacionadas aos temas de pesquisa do OPSA.
     
    Acesse a publicação completa aqui.
     

     

  • agosto 20, 2024

    [NOTA DA COORDENAÇÃO] Manter a bola em jogo para não ultrapassar a linha política

    A crise na Venezuela pode ser considerada o principal desafio da política externa de Lula 1, 2 e 3. O que está em jogo é a ameaça de o processo venezuelano descambar para uma situação de não retorno, qual seja, o apelo de Maduro aos militares que lhe são favoráveis e aos atores externos à região que reconheceram sua reeleição.

    De todos os lados, predominam as críticas às incoerências da política externa de Lula 3 e aos perigos decorrentes da não condenação a Maduro. Uma das poucas exceções é o excelente artigo de Janaína Figueiredo, publicado no Globo, em 16/08/2024: “Mais do que propostas, Brasil lança balões de ensaio na Venezuela”.

    Conforme Figueiredo, “com negociações travadas, Brasil e Colômbia buscam alimentar o debate com sugestões não concretas para evitar o surgimento de soluções fora da esfera política”. Abre-se, assim, a “possibilidade de contribuir para que a Venezuela não mergulhe numa guerra civil”.

    A autora explica que, “enquanto nada de concreto acontece e as críticas pela demora de uma solução se intensificam, o Brasil mantém a bola rolando no campo de jogo”. Do contrário, “abandonar a Venezuela significaria, entre muitas outras coisas, abandonar o povo, que passa fome e, agora, sofre a repressão de um governo cada dia mais autoritário.”

    A coluna completa pode ser lida aqui.

  • agosto 6, 2024

    [EVENTO URGENTE] Eleições presidenciais na Venezuela geram críticas domésticas e internacionais

    Em 28 de julho foram realizadas, na Venezuela, eleições para escolher o presidente do país pelos próximos seis anos. A campanha eleitoral foi marcada por denúncias de irregularidades, por parte da oposição, prisão de opositores, e por críticas internacionais. No dia 17 de julho, o atual presidente, Nicolás Maduro, afirmou que apenas sua vitória evitaria um “banho de sangue”. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou ter ficado assustado com a declaração. Maduro, por sua vez, recomendou que quem tivesse se assustado com a fala tomasse um chá de camomila.

    O pleito ocorreu em um domingo e teve participação de 59,97% da população (12.386.669 no total). Ocorreu um atraso na divulgação dos resultados, o que foi atribuído, pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), a um ataque de hackers. Por fim, foi anunciada a vitória de Maduro, com 51,95% dos votos (6.408.844 no total). Segundo o CNE, Edmundo González, o principal candidato da oposição, obteve 43,18% dos votos (5.326.104 no total).

    O anúncio foi questionado pela oposição, que acusou o governo de fraudar as atas de votação e manipular o resultado. Segundo a oposição, González teria ganho o pleito com 67% dos votos. Os dias posteriores à votação foram marcados por manifestações violentas, sendo registradas 23 mortes e quase 1200 pessoas presas. O presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, acusou a oposição de estar incitando um golpe de Estado e pediu a prisão de González e Maria Corina Machado.

    No plano internacional, a vitória de Maduro foi reconhecida por países como China, Rússia, Cuba e Bolívia. Já a Organização dos Estados Americanos (OEA) declarou não reconhecer o resultado divulgado pelo CNE. Na região sul-americana, Argentina, Chile, Peru e Uruguai não reconheceram o resultado e acusaram o governo da Venezuela de fraudar a eleição. Em reação, o país expulsou as representações diplomáticas desses países do território venezuelano.

    O Brasil, por meio de nota do Itamaraty, declarou que aguardava a divulgação das atas da votação para se pronunciar. No dia 1º de agosto, Brasil, Colômbia e México divulgaram uma nota conjunta se oferecendo a mediar um diálogo entre Maduro e a oposição. Nesse mesmo dia, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, declarou que reconhecia a vitória de González.

    Em carta divulgada no dia 5 de agosto, o candidato opositor se declarou vencedor e pediu o apoio das Forças Armadas. Em reação, Tarek William Saab, procurador-geral da Venezuela, afirmou que abrirá uma investigação de González e Corina Machado. Por sua vez, o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, se declarou leal a Maduro por meio de um comunicado.

    Texto escrito por Thaís Jesinski Batista.

  • julho 23, 2024

    [PUBLICAÇÕES] Conjuntura Latitude Sul – Junho/2024

    Está disponível a edição de junho de 2024 do Conjuntura Latitude Sul!
     
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  • junho 27, 2024

    [EVENTO URGENTE] Tentativa de golpe fracassa na Bolívia

    No dia 26 de junho, a Bolívia passou pelo que tem sido chamado, inclusive pelo presidente Luis Arce, de tentativa fracassada de golpe de Estado. No turno da tarde, Juan José Zuñiga liderou uma intervenção que contou com contingentes militares e policiais, e bloqueou a Praça Murillo, em La Paz, onde ficam edifícios institucionais importantes como o Palácio Quemado, a Casa Grande del Pueblo e a Assembleia Plurinacional.

    O grupo, que contava com pesado equipamento militar e ameaçou invadir o Palácio Quemado, se declarou em emergência e demandou, sob a liderança de Zuñiga, a destituição de todo o gabinete do presidente Luis Arce e a nomeação de novos ministros. No dia anterior, dia 25 de junho, Zuñiga havia sido deposto do cargo de comandante do exército boliviano. Em outras cidades, como El Alto, movimentos similares foram registrados.

    Como resposta, Luis Arce exigiu a desmobilização dos contingentes e, em seguida, instituiu uma nova alta cúpula militar para o país. Zuñiga declarou que iniciaria um operativo para a libertação dos presos políticos. No entanto, em seguida ele e os grupos que estavam bloqueando a Praça Murillo se retiraram. Poucas horas depois, Zuñiga foi preso, acusado de terrorismo e levante armado contra a segurança e a soberania do Estado.

    Texto escrito por Marília Closs.

  • junho 20, 2024

    [PUBLICAÇÕES] Conjuntura Latitude Sul – Maio/2024

    Está disponível a edição de maio de 2024 do Conjuntura Latitude Sul!
     
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  • junho 3, 2024

    [PUBLICAÇÕES] Boletim OPSA – n. 1 jan./mar. 2024

    Está disponível a nova edição do Boletim OPSA, que inclui:

    • Editorial “Ordem regional em disputa”, por Diogo Ives, Maria Regina Soares de Lima e Marianna Albuquerque

    • Artigo “Essequibo: conjuntura recente da histórica disputa entre Guiana e Venezuela”, por Thaís Jesinski Batista e Guilherme Domingues Fritz

    • Artigo “De crise em crise: a busca por credibilidade e estabilidade do governo de Dina Boluarte no Peru”, por Kethlyn Winter e Jefferson Nascimento

    • Artigo “A Guerra na Ucrânia e a Política Externa Brasileira no Governo Lula 3.0″, por Brenda de Carvalho Lima Rocha e Larissa Rosevics

    Sessão especial Projeto “Governança Pan-Amazônica, Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Sustentável”:

    • Monitor da Governança Pan-Amazônica: Janeiro de 2024
    • Monitor da Governança Pan-Amazônica: Fevereiro de 2024
    • Monitor da Governança Pan-Amazônica: Março de 2024

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  • maio 15, 2024

    [PUBLICAÇÕES] Conjuntura Latitude Sul – Abril/2024

    Está disponível a edição de abril de 2024 do Conjuntura Latitude Sul!
     
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  • abril 29, 2024

    [EVENTO URGENTE] Plebiscito no Equador aprova militarizar e endurecer leis na segurança pública

    No último domingo, 21 de abril, o Equador realizou uma consulta popular com onze perguntas sobre mudanças legislativas em temas diversos, incluindo segurança pública e direito penal.

    Com comparecimento de 72% dos eleitores, nove propostas foram aprovadas pelo eleitorado equatoriano, que demonstrou apoio a um endurecimento no enfrentamento ao narcotráfico, diante da escalada da violência no país ao longo dos últimos anos.

    Foi aprovado o uso das Forças Armadas para reprimir o crime organizado, com ampliação dos seus poderes para exercer controle de armamentos, munições e explosivos de forma permanente em vias públicas.

    A população também apoiou mudanças no direito penal para permitir a extradição de cidadãos equatorianos para responder por crimes em outros países. Além disso, endossou um aumento para penas de crimes de terrorismo, tráfico de armas, drogas e pessoas, lavagem de dinheiro, homicídio, sequestro e garimpo ilegal.

    Outro tópico aprovado foi a apropriação e uso, por parte do Estado, de bens, recursos e armamentos apreendidos por origem ilícita ou injustificada.

    O processo político envolvendo o plebiscito foi marcado pelo assassinato de dois prefeitos de localidades onde ocorrem atividades de garimpo ilegal e de uma autoridade do sistema carcerário, mesmo com o país sob estado de exceção desde o início do ano.

    Texto escrito por Ghaio Nicodemos.

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