A vice-presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, sofreu um atentado enquanto cumprimentava apoiadores na noite do dia 1º de setembro de 2022. Um atirador tentou disparar contra a cabeça da vice-presidente, mas a arma falhou.
Imediatamente, o presidente Alberto Fernández decretou um feriado nacional como forma de solidariedade.
Isso viabilizou que, no dia seguinte, dezenas de milhares tomassem as ruas de Buenos Aires em apoio à vice-presidente. Uma marcha na Plaza de Mayo reuniu todos os ministros do governo, enquanto o presidente Fernández se fez presente por meio de uma mensagem contra o discurso de ódio lida ao final do ato.
O principal adversário político do peronismo, Mauricio Macri, declarou seu repúdio ao ataque à vida de Kirchner. Parlamentares de oposição, no entanto, criticaram o uso político do caso pelo governo.
Diversos líderes latino-americanos e de outras partes do mundo também se manifestaram, condenando o clima belicoso que vem permeando o processo político da região.
Escrito por Pedro Lange