[EVENTO URGENTE] STF brasileiro reage a acusações dos EUA

A abertura de trabalhos do semestre do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro ocorrida hoje, em Brasília, foi marcada por discursos de autoridades em reação às pressões recentes de Donald Trump contra a Corte.

No dia 30 de junho, o presidente dos EUA oficializou o tarifaço de 50% sobre importações brasileiras (embora admitindo uma série de exceções) e manteve a justificativa com base em decisões do STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e empresas de redes sociais estadunidenses. Porém, avisou que um alinhamento do Brasil às políticas externa, econômica e de segurança dos EUA pode aliviar a sobretaxa. No mesmo dia, Trump incluiu o ministro Alexandre de Moraes em sanções financeiras da Lei Magnitsky por supostamente violar direitos humanos nas suas decisões.

Hoje, o presidente do STF, ministro Luis Roberto Barroso, relembrou o histórico de golpes no Brasil, defendeu o julgamento dos envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro e repudiou tentativas de interferência nos trabalhos do Judiciário.

O decano da Corte, ministro Gilmar Mendes, salientou que a regulação de redes sociais precisa avançar para conter crimes na internet, por meio da criação de deveres às empresas da área que estejam de acordo com a Constituição de 1988.

O ministro Alexandre de Moraes classificou os ataques como fruto de uma organização criminosa de agentes e políticos brasileiros no exterior, a fim de criar uma crise econômica e política que facilite um golpe de Estado.

Por fim, o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, afirmou que as tensões políticas e diplomáticas do momento serão tratadas com reafirmação da defesa da democracia e da soberania pelo Executivo brasileiro.

Texto escrito por Diogo Ives

[EVENTO URGENTE] Suriname elege a primeira mulher como presidente de sua história

No dia 6 de julho, a Assembleia Nacional do Suriname elegeu Geerlings-Simons como Presidente da República. É a primeira vez que uma mulher ocupa o cargo. No dia 25 de maio, ocorreram eleições para a Assembleia Nacional, elegendo 51 representantes. A escolha presidencial advém de negociações realizadas entre os partidos e os membros eleitos, sendo necessário 2/3 dos votos para eleger um presidente. O Partido da Reforma Progressiva (Progressive Reform Party – VHP), do atual presidente Chandrikapersad Santokhi, conseguiu cerca de 17 assentos, enquanto o Partido Nacional Democrata (National Democratic Party – NDP), liderado por Jennifer Geerlings-Simons, conquistou aproximadamente 18 lugares na Assembleia Nacional. Para conquistar maioria na Assembleia, o NDP formou uma coalizão com os seguintes partidos: Alternative 2020 Party (A20), Brotherhood and Unity in Politics Party (BEP); General Liberation and Development Party (ABOP); National Party of Suriname (NPS); e o Pertjajah Luhur Party (PL). Geerlings-Simons tomou posse no dia 16 de julho, quando terminou o mandato do atual presidente.


Texto escrito por Guilherme Fritz.